Vereador questiona reformas das unidades escolares e investimentos em robótica
Vereador defende diálogo permanente com a categoria para que a política não seja feita de forma unilateral
Na segunda sessão ordinária de 2022, segunda-feira (14), o vereador Elias Ishy (PT) encaminhou à Prefeitura de Dourados dois requerimentos questionando informações sobre reformas e manutenção de unidades escolares, além dos investimentos em kits robóticos para as escolas municipais.
Uma matéria do dia 25 de janeiro de 2022 afirma em título que a “Prefeitura vai investir quase R$ 23 milhões em reformas e revitalizações de escolas”. A secretaria anunciou as contempladas na seguinte ordem: “Reforma da E.M. Januário Pereira de Araújo; Reforma Geral do CEIM Décio Rosa Bastos; Reforma na E.M. Maria Rosa Antunes da Silveira Câmara; Reforma no CEIM Maria do Rosário Moreira Sech; Conclusão Centro de Educação Parque do Lago I; Reforma Escola M. Armando Campos Belo; Reforma da E.M. Izabel Muzzi Fioravanti; Reforma e revitalização de estrutura metálica da quadra da Esc. M. Álvaro Brandão; Execução de obra no CEIM Ramão Vital Viana; Reforma na E.M. Professor Clori Benedetti de Freitas; Reforma na E.M. Professora Avani Cargnelutti Fehlauer”.
Diante dessa publicação, Ishy indaga quais benfeitorias estão previstas em cada unidade, qual previsão orçamentária, a origem de valores e o cronograma de execução. Em visitas a diversas escolas, ele também trata no documento das partes elétricas e de esgotamento sanitário. Ele lembra que, com a instalação de ar condicionado nas salas, por exemplo, as unidades enfrentam dificuldades com as instabilidades na rede, inclusive colocando em risco a vida de todos.
O outro requerimento, trata dos Kits de Robótica adquiridos pela prefeitura com recursos próprios. Ishy quer saber qual a composição, os itens, os respectivos custos, as unidades contempladas, o prazo de entrega, a previsão de utilização e o valor previsto para construção destes laboratórios e qual o prazo para início destas obras. “Essa é uma política que o governo municipal fez de forma unilateral – sem dialogar com a categoria, por isso as dúvidas”, enfatiza.
No ano passado, o vereador defendeu o diálogo permanente com a categoria para que as políticas públicas tivessem a participação dos envolvidos. Ele também fez a defesa, de forma extemporânea, que as sobras dos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) fossem repassadas diretamente aos servidores, principalmente diante do cenário de crise e desvalorização salarial, além de propor um calendário de negociação com o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação em Dourados).
Foto: Arquivo/Prefeitura de Dourados