Águia Negra escala jogadores irregulares e alega validação da FFMS: ‘Tenho resolução zerando todos os cartões’

Júlio, de joelhos, comemora gol que levou o Águia Negra à disputa de pênaltis. — Foto: Marcelo Berton
Valdeci e Luiz Eduardo estavam suspensos após o 3º cartão amarelo no jogo de ida das quartas de final. Diante do Dourados, a equipe de Rio Brilhante garantiu a vaga nas semifinais nos pênaltis.
Por Isabelly Melo, ge MS
Classificado para as semifinais do Campeonato Sul-Mato-Grossense Série A 2025, após vencer o Dourados nos pênaltis, no domingo (09), o Águia Negra pode ter pela frente o Tribunal de Justiça Desportiva (TDJ-MS), devido a escalação irregular de jogadores.
Valdeci e Luiz Eduardo, que estavam suspensos após tomarem o terceiro cartão amarelo no jogo de ida das quartas de final, foram escalados e entraram em campo na partida de volta, no Estádio Douradão, vencida nos pênaltis pelo Águia, por 3 a 1, após o DAC fazer 2 a 1 no tempo regular.
De acordo com o regulamento do Estadual, atletas e integrantes da comissão técnica dos times ficam automaticamente suspensos da próxima partida em que forem advertidos com o terceiro cartão amarelo.
Veja o que diz o Artigo 41 – “Ficarão automaticamente impedidos de serem relacionados para a partida subsequente da mesma competição, o atleta ou o membro de comissão técnica advertido pelo árbitro a cada série de 3 (três) advertências, com cartões amarelos, independentemente da sequência das partidas previstas na tabela da competição”.
O presidente do Águia Negra, Iliê Vidal, alega que teve validação da Federação de Futebol (FFMS), através do diretor de competições e vice-presidente, Marco Antonio Tavares, para escalar os atletas.
“Não estão irregulares. Eu tenho uma resolução da Federação, do diretor de competições, que mandou para todos os clubes, assim que terminou a 1ª fase, zerando todos os cartões. Foi aceito por todos os clubes, porque se não fosse todos teriam questionado, né?”, explicou ao ge MS.
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Diretriz assina pelo diretor de competições da FFMS, Marco Antonio Tavares. — Foto: Reprodução