Polícia realiza a maior apreensão de drogas da história de Maracaju
(foto: Divulgação/PC)
Considerado o tráfico interno, foram apreendidos 850 kg de entorpecentes
A Polícia Civil, através da Delegacia de Maracaju, tomou ciência que uma residência localizada no bairro Ilha Bela I estava servindo como ponto de armazenamento e distribuição de drogas em Maracaju. Segundo informações levantadas, o entorpecente vinha do Paraguai e era estocado na comarca de Maracaju, sendo distribuído posteriormente para abastecer o tráfico local.
Em posse de tais informações preliminares, a Polícia Civil chegou numa mulher, identificada por I.R.O (22), moradora da Vila do Prata, indicada como pessoa responsável por disponibilizar seus dados para que os traficantes cadastrassem chip de telefonia celular utilizado para negociação das drogas. A partir da mulher, munidos de informações de inteligência, os policiais chegaram até a “casa-bomba”, local usado para o armazenamento da droga.
Na residência, os policiais apreenderam a quantidade de 853,5 de maconha, bem como realizaram a prisão de dois homens, identificados por E.G.S e J.M.C.C, sendo um deles morador de Maracaju e outro morador de Ponta Porã, este último, responsável pelo transporte da droga até esta cidade. Os dois masculinos eram responsáveis pelo armazenamento e guarda do entorpecente, utilizando a residência como faixada.
Diante de tais fatos, os três autores, sendo uma mulher e dois homens, foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Maracaju, ocasião em que responderão pelos crimes de Tráfico de Drogas (artigo 33 da Lei 11.343) e Associação para o Tráfico (artigo 35 da Lei 11.343).
Ademais, a Polícia Civil salienta que grandes apreensões de drogas, especificamente quando do tráfico local, bem como a prisão de seus responsáveis, são fundamentais para garantir a segurança pública da cidade, vez que estes dois aspectos se encontram interligados diretamente.
Por fim, após pesquisas nos sistemas policiais, foi constatado que se trata da maior apreensão de entorpecentes ocorrida dentro da cidade de Maracaju da qual se tem registro, ao se considerar apenas o contexto de tráfico local, sendo tida como uma apreensão de expressiva quantidade para uma cidade de médio porte.