Cidadania vai às ruas mostrar que folia também é falar sobre acessibilidade e garantia de direitos 

“Não tem nada que me impeça de ser feliz”. É essa a frase que Ana Lúcia Serpa, 49 anos, solta em meio à folia. No primeiro dia de bloquinho, o “Nada sobre nós sem nós” foi o momento dela de mostrar que toda pessoa com deficiência tem sua fala e espaço no Carnaval.

“Nosso grupo carnavalesco vem mostrar que ninguém vai falar por nós. Quem falar pela gente, tem que estar com a gente. Carnaval é para todos, e pular é só mais um degrau”, completa a aposentada.

Para Ana Lúcia, não tem barreira para ser feliz e pular Carnaval

Na sexta-feira (9), o teatro de arena do Horto Florestal foi palco para uma festa na qual o protagonismo era a acessibilidade. Para a subsecretária de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Telma Nantes de Matos, no Carnaval a marchinha deve ser acessibilidade, inclusão e igualdade. 

“Isso é cidadania, é sair e foliar como as demais pessoas. Eu gosto de curtir, apoiar e precisamos proporcionar esse momento às pessoas. Cultura é inclusão, Carnaval é inclusão e as pessoas com deficiência merecem ter essas possibilidades”, ressalta.

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