Deputado propõe abertura de CPI para investigar o balanço financeiro da Cassems
Por: Christiane Mesquita Foto: Luciana Nassar
O deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) propôs, durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS),nesta manhã (1º), a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com o objetivo de investigar a Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul (Cassems). “O requerimento está aqui comigo, como todos as informações, quem quiser ler e assinar. Trata-se de uma investigação técnica sobre o balanço financeiro dos últimos cinco anos da Cassems”, disse.
O deputado explicou que foi procurado por um grupo de servidores. “Uma comissão de servidores públicos se formou e me procurou semana passada, questionando o aumento da contribuição, decidido em na Assembleia Geral da entidade na última quinta-feira (27). Precisamos do acesso às despesas contratadas de toda ordem, inclusive com terceirização. Ano passado fala do presidente da entidade afirmou um superávit. Porque isso mudou? Nós estamos aqui para justificar e representar todos os sul-mato-grossenses, inclusive os servidores públicos” afirmou o parlamentar.
O deputado e 1º secretário da Casa de Leis, Paulo Corrêa (PSDB), falou sobre os trâmites para instauração de uma CPI. “É necessário apresentar requerimento, debater com os colegas, e lembrar que aqui cada um tem sua consciência. Podemos trabalhar num equilíbrio, com muita calma nessa hora. E antes de abrir a CPI as partes devem ser ouvidas, e isso é o interesse da população. É importante colocar de forma muito clara o foco da CPI”, informou.
O deputado João Henrique (PL) concorda com a manifestação de Rafael Tavares. “Caso haja fato certo e determinado, eu assino e ajudo a estudar o assunto. Também acho que errada a condução política e fiscal da Cassems, com essa falta de transparência. O que motivou os parlamentares a assinarem a CPI da Energisa, agora suspensa, foi a reivindicação popular, tal qual essa. E a maior vergonha foi a Energisa não deixar os relógios serem periciados, com o processo pandêmico”, lembrou.