Deputados da ALEMS debatem a situação da saúde em Mato Grosso do Sul
A Saúde é uma das questões que preocupa o deputado Zé Teixeira, que abordou o assunto na tribuna
Por: Christiane Mesquita Foto: Luciana Nassar
O deputado Zé Teixeira (PSDB) abordou nesta manhã (28) na tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), a situação dos municípios que são vizinhos à cidade de Ivinhema. “Em evento ocorrido na cidade no último sábado, tratamos junto ao prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro, assuntos que interessam aos munícipes daquela região, e entre os pontos que precisam melhorar, é a saúde. Peço com a máxima urgência uma reunião para tratar com o prefeito sobre a questão da Saúde. Acredito que deva haver comprometimento do Estado, já que está contido no texto que a Saúde é um dever do Estado, e direito do cidadão”, considerou.
“Estamos passando por um momento de maior dificuldade na saúde no Brasil, e nos municípios. É necessário celeridade para amenizar a situação das pessoas que estão sofrendo com situações simples. Precisamos de uma interferência mais efetiva para que os recursos sejam otimizados, principalmente para as cirurgias eletivas. Eu peço que o Executivo procure fazer essas reuniões regionalizadas e diagnosticar o que pode ser feito em cada caso, já que atualmente é um caos para conseguir a vaga na Central de Regulagem de Vagas, e o sofrimento que estamos assistindo é absurdo”, avaliou o deputado Zé Teixeira.
O deputado Professor Rinaldo Modesto (Podemos) destaca que as demandas de saúde sempre serão maiores do que o Poder Público pode oferecer. “Saúde é um tema recorrente, e sempre foi um problema. As demandas serão sempre enormes e aqui em Campo Grande, os corredores dos hospitais estão lotados. É uma questão complicada, infelizmente. Eu estive com o secretário de Estado de Saúde, Dr. Maurícío Simões Corrêa, e uma das situações recorrentes é a existência de leito, mas sem profissional qualificado. Temos também outro exemplo que é o Hospital Regional (HR) superlotado, totalmente congestionado, sendo isso é uma questão histórica. Na verdade 30% das pessoas internadas não deviam lá estarem. Este País não investe em prevenção. Quero me somar a seu pronunciamento”, relatou.