Com foco na ressocialização, Feira do Artesão Livre tem opções de presentes para o Dia das Mães

Peças exclusivas, de qualidade e baixo custo podem ser encontradas na “Feira do Artesão Livre – Especial Dia das Mães”, que reúne, para a venda, diferentes tipos de artesanatos confeccionados em presídios de Campo Grande, Três Lagoas, Aquidauana Caarapó e Ponta Porã.

A exposição e comercialização dos artesanatos vai até às 18 horas desta quinta-feira (11), tanto no formato presencial, com itens expostos para a venda no Fórum de Campo Grande, como pelo aplicativo WhatsApp, cujo catálogo pode ser acessado pelo link: https://chat.whatsapp.com/DneTcQ1CtB80T6xCV6xfrQ.

Em sua 17ª edição, A Feira do Artesão Livre é um sucesso consolidado e acontece em parceria entre a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e o Ministério Público Estadual, por meio da 50ª Promotoria de Justiça. A iniciativa tem o apoio do Instituto Ação pela Paz, Conselho da Comunidade de Campo Grande e Universidade Mackenzie de São Paulo, que produziu a identidade visual desta edição.

Novidade: peças do Projeto Ateliê Terapêutico.

Com itens a partir de R$ 10, ao todo são cerca de 400 peças artesanais entre tapetes, esculturas, enfeites, utensílios, bonecos, amigurumis, pinturas e arte em tecidos. Entre os produtos deste ano estão mandalas e quadros produzidos no Projeto “Ateliê Terapêutico”, que atende reeducandos com transtornos mentais, internos no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho – a Máxima da Capital.

A renda arrecadada é revertida em prol dos detentos artesãos, seja para a aquisição de mais materiais para continuarem os trabalhos, seja para ajudar os familiares. A prestação de contas é coordenada pelo Ministério Público.

Durante a abertura da feira, o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, destacou que a iniciativa tem como objetivo expor à população trabalhos desenvolvidos pelos detentos. “Artesanato vem do Latim ARS, que entre outras coisas significava capacidade de fazer alguma coisa”, disse em discurso, referindo-se à oportunidade de ocupação produtiva aos internos e possibilidade de profissionalização e geração de renda.

Para o dirigente, a execução da feira demonstra o esforço dos servidores penitenciários em proporcionar mecanismos que favoreçam a ressocialização. “A feira é resultado de um empenho de muitas mãos, desde os reeducandos que produzem as peças, aos policiais penais responsáveis pelos setores de trabalhos, dos diretores de presídios às instituições parceiras”, enalteceu.

Realizada desde 2014, a Feira do Artesão Livre foi idealizada pela promotora de Justiça Jískia Sandri Trentin, titular da 50ª Promotoria de Justiça, e acontece duas vezes ao ano, próximo ao Dia das Mães e ao Natal.

Em seu discurso, a promotora agradeceu o apoio dos colaboradores e parceiros na realização do evento, ressaltando que a iniciativa só é possível porque existem pessoas que acreditam no poder da transformação.

Pela Agepen, a realização da Feira do Artesão Livre é coordenada pela Diretoria de Assistência Penitenciária, por meio de sua Divisão de Trabalho Prisional.

Promotora Jískia com equipes da Agepen e do MP envolvidas na feira

Keila Oliveira, Agepen

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