Expositora na Feira de Artesanato ‘Mestre Cilso’ destaca legado para Laudir ao apoiar artesãos locais
Laudir e Edia na II Feira do Artesanato ‘Mestre Cilso’. Foto: A.Frota
Entre os dias 27 e 29 de março, artesãos locais foram recebidos na Câmara Municipal de Dourados para expor e comercializar as suas artes, no hall de entrada. A II Feira de Artesanato ‘Mestre Cilso’ foi proposta pelo vereador Laudir Munaretto (MDB).
Dezesseis artesãos do município participaram da programação, expondo peças de vestuário em crochê, peças em cerâmica, em madeira, bijuterias, mudas de plantas, doces caseiros e vários artigos para presentes, tudo produção local.
Edia Lazzarini, uma das organizadoras da Feira, e que participa pela segunda vez, citou a importância do incentivo, “gratidão ao Laudir por ter dado uma oportunidade para os artesãos e por lembrar de nós, ninguém lembra da nossa classe. É gratificante porque ele lembrou”.
O evento, que está na segunda edição, tem o intuito de prestigiar os artesãos locais e homenagear “Mestre Cilso”, que atuou por mais de 30 anos em Dourados, com produção de peças que retratam a história e a cultura local.
A artesã, que também expõe suas obras na Feira do Artesanato, na Praça Antônio João, afirma, “ele vai deixar um legado muito grande porque quem criou esse espaço na Câmara para nós foi o Laudir. Daí honra a quem tem honra. É muito importante podermos mostrar o nosso trabalho”, finalizou Edia.
“É uma felicidade imensa receber os artesãos na Câmara, afinal, aqui é a casa do povo. Agora vamos trabalhar para colocar em prática a terceira edição e reunir ainda mais talentos da nossa cidade”, afirmou o vereador Laudir.
Mestre Cilso
O nome da Feira é em homenagem a Cilso Aparecido Tibúrcio, artesão que atuou por mais de 30 anos em Dourados. Nascido em Buritama (São Paulo), o ‘Mestre Cilso’ viveu no município desde 1972, onde desenvolveu trabalho artístico no ateliê ‘Mão na Massa’, de propriedade dele, localizado no Altos da Monte Alegre.
O artista fez cursos com vários ceramistas de renome e possuia a própria técnica de queima em fornos noborigamas (técnica milenar chinesa, incorporada e aperfeiçoada pelos japoneses). Ele se dedicou na criação com argila. Durante todos os anos de sua trajetória, Cilso participou ativamente de amostras em feiras e oficinas para aprimorar suas técnicas e também ministrar palestras.